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Rabat - Marrocos

Muralha de Rabat
 Fomos a Rabat de trem a partir da estação de Meknes que fica a 3 quarteirões do terminal de ônibus da CTM. Saindo da CTM para direita, em direção ao posto de gasolina, seguir adiante essa rua de mão-dupla com canteiro e virar na 3ª à direita. Há uma calçada central nessa rua e em frente a ela, já se vê a estação de trem.
Sobre os horários, preços etc: Clique aqui

Para Rabat, eu fiz um circuito circular de 12 km passando pelos principais pontos turísticos.
Circuito compreende em dois roteiros, um pela manhã e outro pela tarde:
ROTEIRO 1, em ROSA, 3.70 km: MANHÃ
Estação Rabat Ville - Parlamento - Jardim Botânico - Biblioteca

ROTEIRO 2, em VERMELHO, 7.85 km: TARDE
Esplanada+Royal - Necrópolis - Mausoléu Mohammed - *** - Oudayas - praia - Medina - Estação de Trem

***: Torre Hansen, Souk, Mercado em Salé em amarelo, entram aqui nesse roteiro. Quilometragem não estimada.



Mas como eu não imprimi o roteiro, fiz algo parecido conforme minha memória lembrava.
Não tenho idéia do que se trata.
Mas Maraca tem espaço especial no blog.
Sem-querer passamos em frente a única oficina de turismo e pegamos o mapa. Mas eu acho que eles deformaram o mapa na hora de tentar plotá-lo no papel, pois o contorno das ruas estavam muito diferentes da realidade. Nenhum morador local conseguiu se achar no mapa, muito menos eu, turista.
Daí, ficou mais fácil perguntar o nome do lugar em que estávamos, onde fica a muralha, o jardim botânico, o oceano e a estação de trem Ville. Pois há duas estações Rabat-Ville e Rabat-Agdal. Para ir a Salé, só de taxi ou ônibus mesmo, pois é muito longe.

Quanto a alimentação:
Necrópolis
Nos viramos com biscoitos, suco e atum enlatado comprados nos mercados e mercearias. Há um Carrefour no centro de Rabat bem diferente do que estamos acostumados a ver. Não parecia um Carrefour nem um mercado internacional.
As pizzarias e restaurantes estavam todas fechadas e já era 1h da tarde. O único McDonald estava fechado para obras.
Em Rabat, não há bancos pelas calçadas e praças. O KFC estava com a porta aberta e decidimos esperar sentados lá dentro passar os 30 minutos para iniciar o atendimento, mas fomos expulsos e assim, nos rejeitamos a almoçar lá.

Quanto aos pontos turísticos:

O Jardim Botânico estava fechado as 9h da manhã, então tiramos uma foto na entrada só para constar. Como não sabíamos que horas iria abrir, decidimos não visitá-lo.
Assim, ficamos perambulando pela cidade, passamos pelos pontos turísticos perguntando as pessoas nas ruas mesmo porque o mapa oficial de turismo não estava nos ajudando. Bom que eu fui a Marrocos com francês básico e voltei com intermediário. No último dia de viagem, já estava falando muito bem. Falava "nós vai", "nós vem", mas para quem tinha francês instrumental e leu uma apostila em 3 dias anteriores a viagem, me saí muito bem. Já me senti fluente como uma nativa. A-hahahaha!
Enfim, o plano era sair de Rabat à noite. Mas com fome e sem entender o mapa oficial, decidimos voltar para Marraquexe depois do almoço.

Ouarzazate, Tinghir e Merzouga - Marrocos

Ouarzazate (hotel)
De Marraquexe fui a Ouarzazate pela empresa CTM
A empresa Supratours também faz o serviço

Como chegar a empresa, só ler a explicação na parte de Marraquexe: Clique aqui
E os sites com os valores e horários das passagens, estão na parte de transporte público: Clique aqui

CLA Studios
Próximo a Supratours e CTM há quitandas, KFC, Pizza Hut e McDonald uma vez que estão a poucos metros da estação de trem onde estão duas dessas redes de fast-food.

Chegando a Ouarzazate, fomos ao estúdio de cinema.
Atlas Studios
Há dois , um colado no outro e os tickets são vendidos no hotel na entrada do estúdio.
- Atlas Corporation studios: http://www.studiosatlas.com/visite.html.
O ônibus de Marrakech passa em frente. De taxi coletivo da CTM até o estúdio, 20Dh.
Entrada do estúdio: 50Dh. Func.:8h30-16h45.  +d10pessoas, entrada: 35Dh.
Ticket na recepção do Oscar Hotel com guia. O hotel fica dentro do Atlas Films Studios a 3km do centro da cidade.
- CLA studios: http://www.cla-studios.com/.
Entrada:40dH. Horário de 8h00-18h00.Ticket na recepção do Oscar Hotel com guia.






Entre o centro de Tinghir e o vallée Todra
Visitando o estúdio de cinema, fomos até o ponto dos petit taxi para pegar um rumo a Tinerhir. Queriam cobrar 60Dh/pessoa, daí teríamos que esperar lotar o taxi. Ou então , pagaríamos o preço de 6 passageiros. Diz o taxista que ele carrega 6 pessoas no taxi, levando-se em consideração que um carro comum é para carregar 1 motorista e 4 passageiros, preferimos ir de ônibus mesmo. Mais 8Dh da rodoviária central a CTM.
Vallée Todra em Tinerhir

Chegando a Tinerhir de CTM, pegamos um taxi particular para Vallée Todra por 150Dh ida-e-volta. Combinamos num ponto de taxi num rua em frente ao posto dos Correios.

Na praça principal, agora ao lado esquerdo do posto de Correios, pegamos um taxi para Rissani por 500Dh, pois o ônibus da Supratour já havia partido. Foi preciso se identificar no posto da polícia marroquina e mostrar passaporte para preencher o formulário dele de controle. Não sei o porquê, mas foi assim.

Em Rissani, fomos a Merzouga conhecer o Saara pelo Erg Chebbi.
A 5 km do deserto propriamente dito,
já em Merzouga
Pessoal muito prático. Foi assim: ligamos para o hostel em Merzouga que conhecia um cara de bicicleta em Rissani. O cara de bicicleta em Rissani parou um turista alemão que estava de carro e nos deu carona até a entrada do hotel em meio ao deserto. Parados no deserto, aparece os meninos do hotel numa pick-up e nos leva até o hotel. Foi desse jeito mesmo! Sem ninguém entender nada, inclusive os alemães não entenderam nada.

Na volta, rumo a Rabat,
um rapaz conhecia um senhor que tinha carro que cobrou 40Dh para nos levar a Rissani
Em Rissani, pegamos um ônibus da CTM para Meknes
Em Meknes saindo do terminal a direita , andamos uns 3 quarteirões e à direita, já estávamos na estação de trem para irmos a Rabat

Em Rissani, vimos de tudo.
Confesso que não me lembro.
Acho que é Rissani 
Os comerciantes são excelentes. A cidade sabe receber turista.
Sentamos em frente a praça para aguardar o ônibus e lógico que todos nos olhavam porque na cidade não é comum ter turista. Éramos os únicos.
Só sei que as crianças vinham puxar assunto. E ainda aparecia gente para dar boas-vindas e praticar o inglês ou espanhol.
Realmente, fomos muito bem recebidos em Rissani.

Compramos uns biscoitos, sucos de garrafa, água mineral e eu , mais umas latas de atum.
Tudo meio McGyver, não tínhamos copo; daí, cortamos uma garrafa de água mineral ao meio com a chave e fizemos dois copos muito elegantes.

Era Ramadan, então quando o sol se pôs tocou a sirene e podíamos ouvir o som da mesquita através de alto-falantes distribuídos pela cidade. A cidade ficou vazia depois disso e só os cafés, hotéis e agências de ônibus permaneceram abertos.

Até chegar a Meknes, passamos por Erfoud, Errachidia, Zaida, Midelt e vimos vários Marrocos. Várias vestimentas, estilos de casas, várias culturas. Ruas e bares lotados à noite, não sei se pelo Ramadan, pelo calor ou se é sempre assim. Confesso que deu vontade de descer do ônibus e interagir com o povo em cada cidade. Se eu tivesse tempo e dinheiro pararia em cada uma dessas cidades para fazer um lanche. Em Midelt, eles moíam a carne na hora e a temperavam, daí, prensava-se na grelha e vendiam essa kafta no pão por 30Dh uma porção para uma pessoa. Mas havia vários tipos de porções e as carnes são pesadas. Todos levam a mesma quantidade. Tudo muito organizado. Eu quis comprar, mas fiquei com medo do ônibus partir. Mas se você sair logo do ônibus e pedir sua kafta, dá tempo até de comer no local.

Erfoud e Errachidia, só passamos de taxi na ida e de ônibus na volta. Mas gostei do ambiente. Muitas quitandas com vendas de frutas , inclusive ao ar livre, ruas lotadas e desertos também. A estrada é cansativa, pois é um descampado sem fim. Há uma parte bem interessante em que observamos a terra invadir  a estrada com o vento. Chega uma parte que olhamos para frente e só vemos um horizonte de pó de areia pois nem as nuvens dá para ver, só uma neblina de terra em suspensão.

Serviços em Marrakech - MAR

Como eu gosto de paisagem natural, para mim, em Marraquexe, um dia de visita basta.
O que achei de mais bonito das construções foi o Teatro Royal e gostei muito dos artesanatos e lembrancinhas da praça Jamaa el Fna.
Das pessoas: os atendentes do hostel Rainbow (Marrakech Rose) que eu fiquei, do pessoal do McDonald e os motoristas de ônibus urbanos e fiscais de ônibus, taxistas, da tia do cyber, estes que eu falei estão de parabéns. Sabem atender bem ao cliente.

Sobre a alimentação:
Eu comi uma costela de cordeiro com batatas-fritas por 60 Dh num restaurante da praça Jaama el Fna. Acompanhava arroz com açafrão mais salada. Todavia, só comi a carne e batata porque era frito e eu tinha medo de passar mal no primeiro dia de viagem. O restaurante fica na esquina depois da Pharmacie Central da praça J.Fna.

A água gelada, custa de 5 a 8 Dh nos armazéns e de 10 a 15Dh nos restaurantes (1,5L)

Para lanchar, eu optei por comprar bolos industrializados, 1Dh uma unidade de bolinho 6cm de diâmetro e lata de atum ou sardinha que me custava 5 a 7Dh. Biscoito costuma sair em torno de 15Dh e o pacote de pão também.
Frutas há em toda parte, principalmente melão, melancia e suco de laranja.

De fast-food, há Pizza Hut ao lado da Supratours. Há McDonald e KFC na estação de trem. 
Um sanduíche do McDonald custava 12Dh, uma promoção 20Dh e uma promoção de um "kebab de nugget" 30Dh e aceitam cartão de crédito mesmo nesse valor.
Próximo a praça Jamaa el Fna em frente aos pontos de ônibus há outro KFC.

Sobre atendimento ao cliente:
É de praxe, as pessoas te darem o troco errado para tirar proveito ou então, dão uma de simpáticas para desviar o foco e você não cobrar o troco dado errado propositalmente. Você tem duas opções, ou se faz de desentendido e diz que o dinheiro está errado, ou sai no prejuízo fingindo que nada aconteceu. Mas isso foi só em Marrakech, pois nas outras cidades, as pessoas foram muito honestas nos trocos.

É preciso ter paciência, pois as pessoas te assediam o tempo todo te oferecendo serviços, chegam até a te seguir. Tentam te vender serviços pela insistência, por mais que você diga que não quer ou não precise. Algumas vezes, chegamos a fingir que estávamos tirando foto ou falando no celular para sair da situação. É muito desconfortável. Mas fora da zona da Praça J.Fna, é possível andar livremente. Talvez seja por isso que os albergues estão na praça e os hotéis internacionais próximo a estação de trem. Vale a pena conhecer os dois lados da cidade.

No hotel, o atendimento foi muito bom, no cyber e no McDonald também. Já os outros serviços ficaram a desejar. Principalmente, quanto as atendentes do banco Crédite Agricole da estação de trem que deram um belo exemplo de arrogância e descaso ao cliente. Eu só não levei o caso a frente porque o nº de emergência 19 da polícia marroquina não funciona (tentei do orelhão e celular), ninguém sabia informar onde era a delegacia mais próxima e além disso,  meu vôo sairia em poucas horas. Sorte delas e infelicidade do turista.

Sobre hospedagem:
No hotel, o atendimento foi muito bom, fiquei no Marrakech Rose, também chamado de Rainbow.
Se eu não encontrasse uns turistas indo ao hostel, confesso que não entraria naquela rua.
Na praça Jamaa el Fna, há uns becos muito "interessantes" que sozinha, talvez jamais entraria. Vendo as fotos de alguns colegas percebi que há outros becos como aquele, onde se abrigam vários albergues. São estreitos, pouco iluminados e de pouca circulação de pessoas. 
Aconselho a todos levarem um mapa de como chegar e ligar para alguém do hotel te pegar na praça.
Há pessoas que se oferecem para te levar ao hotel, mas depois vão te cobrar dinheiro e vão querer 20Dh. Eu acho esse valor um absurdo porque 20Dh é uma corrida de taxi da estação de trem ao aeroporto, que tem um custo maior , um investimento maior do taxista com carro, combustível e de tempo também. Não que esse dinheiro vai me fazer falta, mas eu acho que é desvalorização da força de trabalho. É como se o ambulante que não paga imposto quisesse vender água mais cara que o lojista que paga luz, taxa de bombeiros, INSS etc. Ah e 20Dh é uma promoção do McDonald com hamburguer, batata e refri ( ou seja, equivalente a 15 reais no Brasil por uma informação dada em poucos minutos.). Cobrar por informação é cultura do local, mas o preço do serviço é muito alto diante da economia local.

Enfim, próximo aos Correios, sempre há um carro da polícia onde você pode pedir orientação aos policiais e de graça. E também, há vários telefones públicos para você ligar para o hotel.

Infraestrutura para o turista:
Só vi um ponto de atendimento ao turista na praça central que estava sempre fechado. A melhor opção são as revistinhas dos hotéis.

Quanto a polícia, só vi policiamento na praça Jamaa el Fna. Já guarda de trânsito, tem bastante. As pessoas não costumam respeitar os semáforos, ou seja, se você quer atravessar uma rua, tem que ir com cuidado e entre os carros. É padrão salve-se quem puder.
Ah! O 19, número de emergência para chamar a polícia pelo orelhão ou celular não funciona.

Serviço de impressão ou internet, tente se virar no hotel.
Às 10h da manhã, todas as fotocópias e lan house da Praça Jamaa el Fna estavam fechadas.
Só fomos encontrar uma entre a estação de trem e a Guarda-Marinha. O cyber ficava numa galeria a 3 quarteirões da estação de trem sentido centro (o único que encontramos na região, 4 impressões com acesso a internet custaram 7Dh). Ou seja, saindo da estação de trem, sentido oposto a Supratours, entrar na 3ª rua a esquerda, você verá uns colégios/cursinhos e uma galeria, na qual há o cyber em seu interior, no Térreo. O atendimento foi muito bom nesse cyber e a impressão é de boa qualidade. Difícil é achar as teclas no teclado árabe, mas para inserir o ponto (.), eu usei o ctrl+C e ctrl+V como pulo do gato.

Transporte público:
A empresa responsável é a Alsa. Se na Espanha eu já achava o serviço péssimo, em Marrocos é pior ainda. Ônibus arcaicos. Todavia, tenho que elogiar os funcionários dos ônibus marroquinos, todos me trataram bem e me deixaram no lugar que pedi. Além disso, sabem dar informação correta de qual ônibus pegar. O custo da passagem é de 3.50Dh. Exceto o aeroporto especial que custa 30Dh ida ou 50Dh,ida-e-volta.

Saindo ou indo ao aeroporto:
O ônibus 19 te busca na porta do aeroporto e custa 30Dh ida ou 50Dh,ida-e-volta.
O ônibus 11, custa 3.50Dh e te deixa na praça Jamaa el Fna. Eu peguei esse ônibus para sair do aeroporto. Saindo do aeroporto, você segue a esquerda. O ponto de ônibus fica em frente a uma oficina mecânica numa rua a esquerda do aeroporto. Só que você terá que atravessar a rua, pois o ponto é frontal ao terreno do aeroporto. Demorou uns 20 minutos a passar.
Na volta, peguei um taxi. Estava no ponto de ônibus aguardando o bus19 que havia acabado de passar, e o taxista me abordou dizendo que fazia o mesmo preço do ônibus, ele me cobrou 20Dh. Mas eu ofereci 30Dh, estava tão preocupada com outra coisa que combinei 30Dh (quando o ofertado era 20Dh). Todavia, na máquina do taxi, a rodada saiu por 17.06Dh da estação de trem até o aeroporto. Ou seja, o taxista foi honesto ao cobrar 20Dh, era o preço. Mas como prometi 30, paguei 30Dh.

Indo para a rodoviária (CTM e Supratours) e estação de trem:
Você pode pegar o 8 na praça Jamaa el Fna que vai direto.
Teve um dia que eu peguei o 56 para sair da rodoviária rumo a Jamaa el Fna, mas não sei onde é o ponto final. Só perguntei ao motorista se passava na praça e ele disse que sim. Um passageiro falou que o ponto final é na praça. Porém, a praça é grande e eu não procurei saber onde pára o ônibus.
Para ir a CTM ou Supratour, saindo da Jamaa el Fna, você tem que descer do 8 , um ponto após a estação de trem. A Supratours fica nesse ponto. Para ir a CTM, você tem que atravessar a rua, pois a CTM fica a dois quarteirões no mesmo sentido que segue o ônibus numa rua paralela a estrada que você desceu do ônibus. Há um café na esquina da CTM e umas quitandas em frente.

Quanto ao telefone:
Eu comprei um Chip (SIM card) da Inwi de 20Dh que já vem com 20Dh de carga. Só acho válido esse Chip para ligação local, pois DDI para fixo no Brasil me custou 10Dh/min à noite (~22h). Você compra o chip em qualquer bazar da cidade.
Ah! Quanto as recargas, cada recarga tem uma validade que varia conforme o valor. 20Dh pode ser usado por 7dias. Verifiquem isso para que vocês possam ter um serviço de acordo com as suas necessidades.
Em Marrakech, não se faz ligação a cobrar. Só em alguns hotéis ou nos Correios. Mesmo assim, você tem que pagar uma taxa aos Correios pelo serviço. Melhor comprar o Chip ou cartão do orelhão.
Em todas as ligações até mesmo ligação local, eu tive que usar 00212 + nº do telefone. Achei diferente, mas foi assim que funcionou.

Carmen de los Mártires - Granada - ESP

Jardim em frente ao palácio, uma espécie de "terraço"
O parque granadino, Carmen de los Mártires descobri por um acaso.
Vista a partir do terraço do palácio
Eu ia visitar a Alhambra. E como faltavam 10 minutos para fechar o posto de troca de bilhetes, resolvi passear pela rua de trás. O posto de troca de bilhetes fica fechado de 16 às 16h30, para não sair como uma louca pela rua; fui conhecer o entorno e achei esse ponto.

Palácio
Jardim inglês
O Parque Carmen de los Mártires fica a direita (de quem sobe) da entrada principal de Alhambra, mas o acesso se dá pela rua de trás (calle de Antequeruela Alta).








Lá há jardins de formatos distintos, padrão francês, espanhol e para inglês ver. Vale a pena comparar os estilos nesse espaço que exala século XIX. 



Uma obra na parede do pátio nazari

Jardim espanhol , gruta escavada na parede à esquerda e
palácio à direita

Patio Nazarí 

Detalhes do patio nazarí junto ao palácio
 Depois de uma boa andança subindo e descendo ladeira na região, eu 

achei o lugar ótimo para dar uma descansa na sombra. Eu aproveitei o espaço reservado para comer o lanchinho da mochila e beber uma água. Havia um casal tirando uma sonequinha debaixo da sombra das árvores. O lugar é bem tranquilo, bonito, COM SOMBRA, ao lado de Alhambra e a entrada é GRATUITA.
Bom para fazer também uma caminhada com a família e tirar fotos legais.
Pomar

 Um site com maiores informações do parque, horários de visitação e fotos: http://waste.ideal.es/martires.htm


Um mapa da zona: http://www.granadamap.com/13.htm


Um croquí do lugar pode ser encontrado neste site da província: http://www.granada.org/inet/warboles.nsf/wparques/Carmen%20de%20los%20Martires?Opendocument

Jardim francês

Alhambra - Granada - ESP

Jardins de Alhambra
Jardim de Alhambra
É o ponto turístico mais importante da Província de Granada.
Informações sobre a história do lugar, como comprar os tickets, como chegar, horários e preços estão muito bem explicados no site http://www.alhambra-patronato.es/index.php
Em alta temporada, os bilhetes antecipados acabam e a fila para comprar no dia é imensa.
Para quem já está na Espanha, os bilhetes podem ser adquiridos em caixa eletrônico do banco La Caixa.


Bebendo água no bebedouro ao sair dos
Palácios
Jardim de Alhambra
 O que posso dizer é que  o complexo é imenso, muito bonito e bem cuidado. Dá para ir sozinho ou acompanhado. Confesso que o lugar é bem romântico no inverno. Porque no verão, não é nada romântico em toda Granada. Os termômetros marcam 40ºC na sombra e 44, no sol. Não venta e não tem praia. A última coisa que você vai querer, é andar agarrado. Kkkkk.
Bom ir com roupas e calçados confortáveis. E leve a garrafinha de água para ir recarregando nos bebedouros distribuídos pelo complexo.

Prédio católico na saída dos Jardins,
acho que é um convento
Baños árabes
Na saída dos Jardins de Alhambra em direção aos Palácios e Alcazar, você encontra um jardim bem cuidado de um convento, se não me falha a memória. E também pode visitar um Banho Árabe desativado, aberto a visitação.


Saindo do Banho Árabe, já se vê um dos palácios e as torres de Alhambra. São várias "torres" de onde se pode olhar para a cidade por diversos ângulos.

Um dos palácios de Alhambra

Umas das ruínas em Alhambra
 Há também várias ruínas distribuídas pelo complexo.
Vale a pena visitar Alhambra.
Quanto ao acesso, ao meu ver, a melhor forma é pela Plaza Nueva. Sobe-se a Cuesta Gomérez toda. Você atravessa portais, passa por jardins, uma ladeira que não acaba mais. Todavia, cadeirante etc, pode pegar os ônibus 30 ou 32 que há ponto em frente a entrada principal de Alhambra. Embora as ruas sejam muito inclinadas, as árvores, paisagem em si e os bebedouros públicos amenizam o esforço.
Alcazar de Alhambra

Albaycin - Granada - ESP



 Primeira bateria. Como os moradores da Província tem direito a bilhetes gratuitos para Alhambra. Fui lá garantir os meus. Decidi chegar a local de reservas pelo bairro de Albaycin achando que era mais prático.  Levei meu mapinha para ir ao ponto de resgate de reservas só que é muito difícil não se perder no bairro de Albaycin. Nem todas as ruas têm placas e as casas são todas brancas e arquitetura igual. Além disso, há vários mirantes, um lugar ou outro para tirar uma foto. Chega uma hora que ou você contempla a paisagem ou olha o mapa. Daí, chutei o balde, fui seguindo o vento e usei o mapa só na hora de voltar para casa. O lance é curtir os perdidos e ter a Alhambra como bússola.
Plaza Nueva
 COMO CHEGAR A PLAZA NUEVA, ALHAMBRA, SACROMONTE etc:
Para quem não quiser andar tanto quanto eu. Os ônibus 31/ 32 deixam perto de Alhambra,
Achei a igreja bonita, fotografei
Rio Darro
 O ônibus 35 deixa próximo a Sacromonte. Eu achei dá para ir a pé de Alhambra até a rodoviária, mas como sempre existem sedentários,né!!? Que fazer?!!

Plaza Triunfo na Av. Constituición
Paseo de los Tristes
Eu fui a pé desde "Plaza Triunfo" da Avenida Constuición até Mirante San Nicolas, uns 40 minutos de caminhada com escadarias e ladeiras. Tem que ter coragem e disposição. Ah! Dependerá do clima do dia também,né! Porque sol forte em clima seco , não se pode fazer essas graças.
Enfim, ponto de partida, Praça do Triunfo, muito bonito o espaço. Normalmente, os parques ficam abertos de até 22h. Mas no verão se estende para 01h.
Vista de Alhambra a partir de Albaycin
Albaycin
Chegando na Plaza Nueva, também se encontra a igreja de Santa Ana que fica bem no centro da rua e atrás dela, o rio Darro. Dizem que esse nome é uma derivação de ouro em árabe. Mas até hoje, não encontrei ouro ali infelizmente, pois gosto de dinheiro ! :D 
Teto do banho árabe
Teteria Marrakech
na Carrera del Darro
Seguindo o rio Darro, ou melhor, a Carrera del Darro se dá para contemplar a praça Paseo de los Tristes que durante a primavera, as flores dão um toque especial. Perambulando nessa rua, ainda encontramos um BANHO ÁRABE aberto a visitação, as casa de cuevas, uns restaurantes árabes, cuevas de flamenco. Há um restaurante árabe nessa rua beirando o rio Darro chamado Marrakech, a comida é a preços acessíveis e o proprietário mega-simpático. Sabem agradar aos fregueses, a educação em pessoa. Ainda nos oferecem chapéus para tirarmos fotos. Na verdade, a experiência tem me revelado que os árabes, marroquinos, a África em si, sabem conquistar o cliente.
  
Interior das casas de uma casa no Albaycin
Palácio de Córdoba
Arquivo Municipal
 Indo até o final da Carrera del Darro, já passando pelo Paseo de los Tristes, no final da rua, ao virar a esquerda de avista o Palácio de Córdoba com um jardim muito bonito que merece ser visitado.  Tirei belas fotos lá. Depois de andar tanto num sol de rachar e pronto para subir mais ladeiras. Vale aproveitar a sombra do local e descansar as pernas para a próxima bateria.
  Há vários mirantes, ruas para subir-descer e se perder, bares , sorveterias, tudo para divertir o dia.
Lá é um bom lugar para apreciar a parte árabe e hippie de Granada, além de comprar souvenir a bom preço. O acesso a Alhambra também pode ser feito por essa Plaza Nueva, mas falarei de Alhambra em outro tópico.

Vista da cidade a partir de Albaycin

Rio Genil - Granada - ESP [ruta de la bicha] (parte 2 de 2)

Rio Genil visto de Carmenes, um jardim público perto de Alhambra


Já postei sobre o rio Genil entre  Acera del Darro e Parque das Ciências
Agora, vou falar sobre ele na Ruta Fuente de la Bicha.
Sim, é esse nome mesmo. Mas é uma rota bem democrática. Não tem nada a ver com o perjorativo "bicha" usado no Brasil.
Falarei dessa trilha urbana partindo do Acerca del Darro em direção a Serra Nevada



Há uma plataforma abaixo do nível da rua,
onde se pode caminhar, sentar etc

É relaxante caminhar a beira do rio em fim de tarde ouvindo o som das águas. Contemplar a lua cheia, nem se fala.
Muita gente correndo, passeando com o cachorro, alguns tomando sol, enfim, lugar ótimo para prática de esportes. Há bebedouros gratuitos ao longo da trilha. Parte é asfaltada e no finalzinho, o asfalto já termina, donde se inicia uma estrada rústica. Nessa parte mais rústica, pode- se contemplar uma paisagem mais variada. O rio já dá para perceber que as águas descem mais velozes nessa parte e seu som junto ao canto dos pássaros se tornam mais agradáveis. Ah! É proibido nadar!


  Na pista se encontra vários aparelhos de ginástica de uso livre.
Há pista de skate, BMX, quadras de tênis, praças etc. A pista de skate é alto padrão, pena que eu não estava com o meu lá, senão iria voltar ao Brasil craquíssima! Simplesmente atraente e "convidativa" esse parque. Estava quase pedindo um carrinho emprestado :D
Ah! O pessoal anda de patins também. Conheci até uns meninos que andavam de patins na modalidade street (eles chamam de um nome que eu não me recordo). São patins in-line diferentes sem rodas centrais para que eles possam ter estabilidade ao descer um corrimão. Bem interessante! A-hahaha! Eles andavam até de patinete. Confesso que me espantei na primeira vez que vi um rapaz com mais de 20 anos de idade chegar de patinete na minha casa. Surpreendente para uma carioca que só via crianças andarem de patinete.


Sem mais, só posso dizer que amei o rio Genil, tanto pelo patrimônio natural quanto pela obra de engenharia. Eu sempre costumava caminhar na praia quando morava em Cabo Frio, como na cidade de Granada não tem praia, rio Genil é uma boa opção. Testado e aprovado!